segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Quase vi um disco voador

Nunca fui obcecado por OVNIs ou seres de outro mundo, mas não nego meu desejo de ver um disco voador sem tripulantes, porque esses, pelos desenhos de retratos falados que já vi, me deixaram sem expectativa nenhuma. Dia desses recebi um e-mail sobre crianças superinteligentes que estão nascendo em todos os cantos do mundo. Segundo os espíritas, elas estão vindo para mudar o mundo. Pode observar, tenho certeza que conheces alguma de inteligência rara, até dentro de sua família.

Na Rússia nasceu um menino que, quando falava alguma coisa fora do normal, como, por exemplo, que ele já tinha estado em outros planetas, viajado em naves espaciais, ou então que ia a determinada parte da Rússia de região rochosa para receber energia, achavam que era louco ou coisa assim, mas ele faz parte dessa geração de crianças especiais que estão encarnando com missão especial.

No estado de Goiás temos uma cidade mística, chamada Alto Paraíso. Conheci uma pessoa que era diretor de uma empresa multinacional, deixou tudo e foi viver por dois anos naquela região e disse-me que por várias vezes andou espaço a fora em discos voadores.

O cantor nordestino Zé Ramalho também é louco por seres extraterrestres, diz que fala com eles e que em sua casa tem um quarto trancado a sete chaves e que nem sua mulher sabe o que tem dentro. Em um sítio em Jardinópolis, discos voadores estariam dando rasantes com frequência. Chico Buarque e Maria Bethânia estavam em um bar à beira-mar quando foram surpreendidos por um disco voador fazendo firulas a pouca distância, até acharam graça.

Eu era guarda rodoviário e de vez em quando era escalado para trabalhar na base de Santa Rita do Passa Quatro, no quilômetro 250 da Rodovia Anhanguera - a única cuja construção foi feita no canteiro central, na época da pista simples, pra quem vem da capital ela fica após a subida da serra, região muito alta, ali no inverno passei muito frio. Nas noites quentes de verão o trânsito não era intenso como hoje, e eu tinha o hábito de, na madrugada, apagar as luzes da pista. Naquela escuridão, via o clarão das cidades de São Carlos, Araraquara e outras menores.. Era como se estivesse no topo do mundo, eu e aquele lindo céu, me sentia muito próximo das estrelas e ficava observando o céu na esperança de ver discos voadores, mas nunca tive essa sorte.

Em outra ocasião, trabalhando na base de Brodowski, também de pista simples, num desses feriados prolongados, o trânsito era intenso no sentido Ribeirão Preto-Franca. Já eram tipo três da madrugada quando parou um ônibus da Viação Cometa que ia de São Paulo para Franca. O condutor buzinou com insistência chamando-me a atenção. Naquela época a base ficava a mais ou menos 50 metros da pista, dei um pique e ele, meio que assustado, desceu do ônibus ainda tremendo. Superapavorado, disse ter visto pairando sobre o lago do Clube de Regatas um disco voador, com todas as luzes coloridas que sempre tinha ouvido falar, parecia ter pousado sobre as águas. Enquanto conversava com ele, pararam quatro ou cinco carros e seus ocupantes me contaram a mesma história.

Não perdi tempo e pensei: "Que maravilha, eis a chance que tanto esperava". Nem sei como entrei na viatura, voei para o quilômetro 322, onde fica o clube. Da base até lá tem onze quilômetros e no trajeto vinha pensando: porque escolheu aquele lugar??? O que de especial poderia haver no lago do Regatas??? Seria alguma energia de que eles necessitam??? Nesse momento, sem obter respostas e já passando pela fazenda dos meus amigos Mauricio Montans e Gilda Montans, faltando apenas dois quilômetros, meu coração batia descompassado, estava a dois quilômetros para realizar um grande sonho. Chegando, parei no acostamento, corri até a cerca e visualizei o lago. Nada sobre ele, estava como se dormisse, tamanha era sua serenidade. Que pena, ainda não foi desta vez que vi um disco voador

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