sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sócrates, que saudade, amigo!!!



* Bueno
buenocantor@terra.com.br
www.buenocantor.blogspot.com

“Amigo não se compra... Amigo se conquista!” Esta frase ouvi você dizer inúmeras vezes naquela mesa do Empório Brasília quando  rolava um papo sobre amizade.
Estamos indo para o sétimo mês de sua partida e confesso que não  me acostumo. Pois,  é terrível este vazio deixado por você, não sai de minha cabeça a impressão de que você, de repente, vai entrar pela porta de minha casa, fazendo uma brincadeira como era seu costume amigo. Como esquecer o dia em que você chegou em casa e a Sonia  estava fazendo sanduíches de carne, queijo e tomate o tal Bauru e você comeu até se lambuzar, parecia estar matando uma vontade escondida...
Depois deste dia, sempre que tinha vontade você ligava e pedia para que preparássemos um Bauru como aquele que tinha comido. Eu com o maior carinho para atendê-lo, passava no açougue do meu amigo Rubinho, ali na Rua Aurora e dizia: “Rubinho capricha ai no contra-filé porque é para fazer um sanduba para o doutor Sócrates”, uma coisa tão simples como  era a simplicidade com que você levava a vida.
Quantas vezes ali naquela mesa o vi ser convidado para festas de bacana e você elegantemente dizia: “Se der dou uma passada por lá” e quando o cara saia você  nos confessava: “não vou, não é meu metiê”. Ali mesmo nos contou de quando foi contratado pela Fiorentina e o Conde que era o dono do time, resolveu dar uma festa em sua homenagem em seu palácio,   convidando a nata da sociedade, só que ele não conhecia o Sócrates e você  descobriu que na mesma noite na periferia de Florenza ia ter uma festa do partido de esquerda e deu o maior cano no Conde indo prestigiar a festa dos plebeus. No outro dia, os jornais italianos estamparam em letras garrafais: “Sócrates troca à festa do Conde pela festa da ralé”,  já de chegada torna-se inimigo do Conde.
Assim era o Sócrates, que só os mais próximos conheciam e que acaba deixando uma pá de amigos órfãos de um monte de coisas como por exemplo: Ficamos sem nosso médico, conselheiro, consultor e outras qualidades que você tinha, pois você nos consultava até por telefone e seu diagnóstico era preciso, nos alertava de alguma roubada que pudéssemos entrar e até consultoria nos dava e quando agradecíamos você dizia: “Sou pouco valorizado”.
Lembro-me que meu neto, Luiz Roberto, estava crescendo rápido e cismamos que uma perna estava mais curta que a outra, liguei pra você e em cinco minutos você já estava revirando o garoto sem nada achar e passou a acompanhá-lo nesta fase de crescimento. Hoje, Luiz está com 1,90 metro e com a saúde perfeita.
Numa outra vez, era noite e estávamos ali na sua mesa e um grande amigo nosso ligou de um hospital dizendo que seu filho de 16 anos, estava internado e que iria operar na manhã seguinte. Você pediu para falar com o garoto e após o jovem te contar o que sentia, na mesma hora pediu para o pai o tirar dali porque ele não tinha nada e diagnosticou: “O menino está com vento parado e mandou-o fazer alguns exercícios”.
O vento saiu a jato, depois você comentou adorar a medicina embora, como em outras profissões está cheia de picaretas. O cara, dito “Doutor”,  só ia cortar o garoto e costurar, seria o famoso ‘faz de conta e dinheiro no bolso’, o jovem hoje é na cidade um empresário de sucesso e seu pai também já nos deixou.
Numa outra vez, você acertou o diagnóstico da filha do Juca Kfouri que ligou todo feliz pra você, que até brincou com ele e mandou um “sou bom nisso Juquinha!!!”
Sócrates quanto aprendi com você, batendo papo naquela sua mesa do Empório Brasília, que até virou atração turística, dá até para escrever um livro, meu amigo. Da ultima vez que nos falamos, foi por telefone, um mês antes de você partir, e você pediu-me para preparar um vidro de gengibre curtido, que você viria buscar, com todo carinho caprichei na encomenda, mas, você não veio... Não deu tempo.
A dor da sua partida e uma maior e madura ‘aceitação’ da minha parte, vai aos poucos cedendo lugar para uma imensa saudade e que saudade amigo, que saudade...

* Cantor e compositor. Ausento-me por um período desta coluna por uma causa justa, como defendia nosso Doutor

    

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Ribeirão Antiga!!!




Nesta foto, vocês podem ver abaixo o campo do Botafogo, no meio da foto a estação da mogiana e na parte de cima ao final das casas a Av. Independência.

domingo, 17 de junho de 2012

CAETANO VELOSO NO BARMANIA!!!

 


Paulinho Brasília, o figura anexou o nome da capital do Brasil ao seu porque é de lá, cidade onde nasceu e viveu até parte de sua adolescência. Foi em Brasília que aprendeu os primeiro acordes de violão que hoje domina com habilidade de gênio. E lá, também já compunha diversas canções com apenas doze anos de idade.
Recentemente foram gravadas num cd o qual tenho o privilégio de ter um exemplar, diga-se de passagem, um dos mais estimados e ouvidos por mim.
Atualmente, prestes a dar mais um salto em sua carreira, está gravando mais um deles em parceria com o polêmico Jorge Kajurú. Imagina só o que deve sair!
Paulinho chegou em Ribeirão Preto e logo montou um bar. Pequeno, mas aconchegante  e com gente esparramada pelas calçadas. Ele ficava na Rua Florêncio com a Marechal.
Depois, na Quintino Bocaiúva montou o Bar Bay Brasil, sempre com música de altíssimo nível.
Paulinho sempre foi muito querido em  Ribeirão. Não somente por conta de seu talento, mas também pelo grande homem, amigo e leal que sempre foi.
Por isso, no  ano retrasado, pelas mãos do vereador Leopoldo Paulino, também engajado na vida artística, referendou nosso amigo com a maior das honrarias da cidade – O Título de Cidadão Ribeirão-pretano. Agora Paulinho é também filho de nossa terra. Viva!
Há  cerca de vinte anos o Paulinho  decidiu empreender, hoje o que é reconhecido como  o berço da MPB em Ribeirão Preto. Quem não conhece o Bar- Mania... ou é ruim da cabeça ou dos ouvidos! É o centro do burburinho noturno e reúne a nata musical da cidade e toda a região.
Seu nome é tão lembrado fora daqui quanto o Pingüim!
Por ali vi passar Guilherme  Arantes, Belchior, Beto Guedes, 14 Biz entre outros grandes nomes da Música Popular Brasileira.
O bar tem uma decoração bastante peculiar. Fotos de todos os artistas que por ali brilharam são carinhosamente preservadas entre quadros de artistas plásticos de nossa cidade. Um painel marca a inovação e uma forma diferente de valorizar os artistas locais. Ali eles podem disponibilizar seus CDs para que sejam visualizados e comercializados.
Um verdadeiro centro cultural.
Sem esquecer sua arquitetura acolhedora, toda em madeira com o ambiente  meio escuro que dá um ar de romantismo! Quantas histórias já ouvi por ali. Meu amigo Hélio Lázaro tem uma dessas  que vale a pena ser contada, mas essa numa outra oportunidade.
Voltando ao Paulinho, esse cara é um grande artista! Tem facilidade para imitar vozes masculinas e femininas de grandes cantores. Num final de noite desses, Paulinho começou a imitar a Gal Costa com assustadora perfeição. Já era madrugada, portanto, poucos boêmios no bar. Os clientes fechavam as contas  quando um deles, “bebaço” não queria pagar a conta. Na condição de dono do local, Paulinho foi argumentar com o cidadão e o cara respondeu. ”Eu não vou pagar a conta não porque a menina parou de catar”. Indagou o embriagado. Ao Paulinho somente restou uma prolongada gargalhada.
 Foi numa dessas oportunidades que o Caetano Veloso esteve em Ribeirão para dar um espetáculo na Cava do Bosque. Algumas jovens foram à tarde no ginásio ver o ensaio do artista. A esperança era vê-lo. Por sorte quando Caetano estava chegando, encontrou com as Fãs e as convidou para acompanhar o ensaio. Rolou uma amizade. Durante a conversa com as meninas, Caetano perguntou aonde elas iriam depois do show que aconteceria logo mais à noite. Foi ai que elas disseram, “no Bar Mania”.
O artista ficou com o número de celular de uma delas prometendo que iria lá depois da apresentação. Claro que ninguém acreditou, tampouco ficaram esperando!
Mas já era prá lá de uma hora da manhã. Fim de show as meninas foram ao Bar, quando o telefone celular de uma delas tocou e inacreditavelmente era Caetano Veloso querendo saber como teria de fazer para chegar no bar.
A noite foi uma das mais encantadoras do Bar Mania. Caetano chegou, sentou, cantou, deu autógrafos.... Quanto ao Paulinho, ele mesmo que me contou essa história embasbacado, amanheceu o dia sentado na escada de entrada do Bar Mania papeando  durante horas com ninguém mais ninguém menos que Caetano Veloso!
 A amizade nasceu dali.  Caetano já voltou várias vezes ao bar  e sempre que vem  dá “canjas” e jamais deixa de prestigiar o amigo Paulinho Brasília.

Bueno – cantor, compositor


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Meu primeiro violão é uma obra de Leopoldo Lima


Há pouco tempo no Templo da Cidadania, conversando com o  Fernando Kaxassa começou a relembrar nosso saudoso e querido artista plástico Leopoldo Lima. Recordo-me que o Kaxassa disse: “Buenão, hoje uma obra feita pelo Leopoldo vale cerca de quarenta e cinco mil reais.” Eu, surpreso! Lembrei que tinha em casa uma obra dele, que pode ser considerada uma das maiores da história de Ribeirão Preto.
Bem, na verdade, tenho um violão que ganhei no Natal de 1961 do vice-cônsul de Portugal, Sr. Hermínio Maia Picado. Eu era um simples office -  boy em sua loja, a  Casa Trindade e que em 1970, já surrado, pois era meu parceiro de boemia recheadas de serestas que transcorriam noites e madrugadas adentro.
 Resolvi tirar suas cordas, lixá-lo e, dentro da minha inocência, fui pedir ao nosso artista que pirografasse qualquer coisa em seu bojo.
Quando comentei com amigos, minha intenção, disseram que eu estava  louco, pois Leopoldo Lima era internacional. Na certa se recusaria. Mas, eu estava mesmo disposto, e com meu violão a tiracolo, me mandei para a casa do Leopoldo, na  época na Rua André Rebouças no velho Ipiranga.
Ele me recebeu bem e quando fiz o pedido, pensou um pouco e disse: “Só faço o trabalho se  você me prometer que não vai vendê-lo”. Lógico que prometi.  E entrando na casa, fui tendo uma surpresa atrás da outra: as paredes forradas com jornais, portas estratégicas e uma escada que nos levava ao seu atelier, no cume da casa. As crianças brincavam por todos os cômodos e eu ali, maravilhado, vendo Leopoldo desenhando no meu violão. Enquanto ele trabalhava, voltei alguns anos no tempo, quando ele tinha uma pequena porta no primeiro quarteirão da General, onde fazia trabalhos de pirografia.
Na época, escreveu um livro que só tinha um parágrafo. Era lendário. Diziam que ele se inspirava em noites de tempestades, subindo no telhado para produzir seus quadros. Seus dois últimos filhos não tinham nomes, pois ele queria que quando estivessem em idade escolar pudessem escolhê-los. O motivo era porque sua filha Cláudia não gostava de seu nome. Ela queria se chamar Érika como sua prima. Já  os meninos foram crescendo com apelidos. Um era “Psiu” e o outro o “Oi”. Interessante né!!!!
 E assim o tempo passou... Leopoldo acabou a obra, assinou e datou. Eu já estava guardando meu violão, quando ele disse: “Deixe-me escrever uma frase”  e o fez:  “Pensamos melhor que os animais. No entanto, agimos pior que eles” Meu caro amigo, diga-se de passagem, Policial Rodoviário Passarelli, dono de uma das maiores vozes do país adora essa frase.
E o tempo foi passando. Leopoldo mudou-se para Rua Capitão Salomão, em frente ao número 1.595.
 Ele possuía verdadeira aversão por carros. Por isso, plantou uma mangueira bem na entrada da garagem para impedir que sua esposa estacionasse seu novo carro. Ela está lá firme e forte até hoje!! Resistiu ao tempo e a essa história fabulosa!
Nessa casa fui duas ou três vezes. Lembro bem quando ele estava trabalhando no quadro da Santa Ceia. Ficou lindo! Ele passava horas e horas, de cócoras, na calçada pensava muito. Leopoldo expunha os quadros na praça XV, sob a sombra de uma árvore, e em varais, na General com a Tibiriçá. Chorava muito quando sua esposa, sem sua autorização vendia uma das suas obras para a  sobrevivência da família considerava seus quadros como seus filhos, não ligava para o vil metal.
Um dia fui ao velório da Saudade, pois um amigo havia falecido. O velório tinha várias salas e, naquele dia, estavam lotadas. Entrei na primeira, não era a do meu amigo, mas me parecia alguém familiar, estava saindo quando perguntei quem era alguém me respondeu: “é o Leopoldo Lima”, levei um tranco, olhei seu rosto bem magro, barba serrada, fiz uma oração, saí dali com a impressão de que ele tinha me levado até sua sala tipo: “Buenão venha me ver, to indo embora”.
Fiquei sabendo recentemente que Leopoldo Lima Filho freqüentava o Templo da Cidadania, pedi ao Kaxassa que me apresentasse.  Nos conhecemos, conversamos muito e ele me contou várias histórias do pai, que vou guardar com o maior carinho.  Perguntei sobre seus irmãos que não tinham nome, ele riu muito e disse que quando chegou à idade escolar, os irmãos tinham que escolher um nome. No caminho para o cartório, o mais novo perguntou ao mais velho:
-        Qual nome você escolheu?
-        Não sei ainda. Lá eu vejo. E você, já escolheu o seu?
-        Já. Vou me chamar Marcelo.
No cartório, o oficial perguntou ao mais velho o nome para o registro e ele respondeu
- “Quero me chamar Marcelo”, roubando o nome escolhido pelo irmão que sem alternativa, foi obrigado a se chamar Fernando.
A família Leopoldo Lima, o meu carinho. E na minha sala permanece uma obra do grande artista. Meu primeiro violão que não vendo!!!!

 Bueno, cantor e compositor.




sábado, 9 de junho de 2012

FOTOS REGISTRAM O SILÊNCIO DAS CIDADES


Place de la Concorde, Paris, 2008
Silent World – em português, Mundo Silencioso – é o nome desta série de fotos realizada entre 2009 e 2011 pelo casal de fotógrafos e artistas Lucie e Simon, ela francesa, ele alemão.
O título não poderia ser mais apropriado. As imagens apresentam alguns dos locais mais famosos de Nova York, Paris e Pequim, em momentos de absoluto vazio – e, portanto, completo silêncio.
O mais inusitado é que as fotos não receberam qualquer tipo de tratamento. Elas simplesmente foram feitas em dias e horários de pouco ou nenhum movimento, como nas manhãs de domingo, por exemplo.
A ausência de transeuntes, de veículos e da típica agitação das grandes cidades transmitem sentimentos inerentes à vida urbana. De surpresa à desolação, são reações que comprovam o velho ditado: uma imagem vale mais do que mil palavras.
(Clique em qualquer uma das imagens para vê-las ampliadas em galeria)
Madison Square, Nova York, 2009
Pátio interno do Louvre, Paris, 2010
Place de l'Opera, Paris, 2009
Queensboro Bridge, Nova York, 2010
Sixth Avenue, Nova York, 2009
Anel viário Xizhimen, Pequim, 2010
Times Square, Nova York, 2010
Columbus Circle, Nova York, 2009
Anel viário em Pequim, 2010
Jehovah's witnesses towers, Nova York, 2010
Place Montparnasse, Paris, 2008
Igreja em Paris, 2009
Praça Tian'anmen, Pequim, 2010

AS MAIS BELAS ESTAÇÕES DE METRÔ


Estocolmo, Suécia
A rede da capital sueca é considerada por muitos como a mais bela do planeta. Também pudera: suas estações combinam materiais de alta qualidade, projeto de iluminação personalizado e um design quase sempre inovador. A linha azul, por exemplo, mantém à vista, em todas as suas estações, as pedras que separam túnel e solo. A arquitetura, claro, faz o devido arremate na brutalidade das pedras.
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Moscou, Rússia
Com 7 milhões de passageiros por dia, o metrô de Moscou é o segundo mais movimentado do mundo, atrás apenas do sistema de Tóquio. Algumas paradas são sinônimos de austeridade, mas a maioria foi construída durante o stalinismo, principalmente na década de 1930, e fazia parte da propaganda política que alardeava a beleza dos serviços coletivos, como os de transporte. O estilo clássico domina as estações, tanto nos vitrais e abóbadas quanto nos tetos e pisos ultraornamentados.
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Frankfurt, Alemanha
Todos os dias, metade da população de Frankfurt locomove-se exclusivamente de metrô. Também pudera: com 670 mil habitantes, a cidade conta com 86 estações que atendem a praticamente todos os seus bairros. Cada parada se propõe a fazer uma espécie de provocação à mesmice do cotidiano, porém, há uma que se destaca: ela tem uma entrada que se assemelha a um vagão de metrô rompendo a superfície da terra.
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Kaohsiung, Taiwan
O metrô da cidade taiwanesa é marcado por imensos painéis de vidro e um projeto de lighting design customizado para cada estação que lhes dão um visual ora cinematográfico, ora minimalista. Obras de arte decoram todas as paradas, sejam telas e mosaicos nas paredes ou até esculturas.
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Washington, EUA
Construído a partir de 1976, o metrô de Washington é considerado pelos norte-americanos o mais bonito do país. Com 28 estações, ele foi projetado pelo arquiteto Harry Weese e tem a cara dos anos 1970: é todo de concreto aparente, possui saguões livres de colunas que possam interferir no visual e conta com uma iluminação indireta que lhe dá um aspecto bastante futurista.
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Paris, França
Com 112 anos de vida, o metrô de Paris é um dos mais antigos e famosos do planeta. Suas estações refletem a rica história da cidade. As mais antigas, por exemplo, seguem o estilo art nouveau. Mas o art déco e o modernismo também comparecem. Circular pela rede parisiense é, portanto, uma aula de história da arquitetura e, não raro, vê-se o minucioso trabalho de restauro que é constantemente feito em seus mosaicos, pinturas e letreiros.
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Montréal, Canadá
Conhecida por uma extensa rede subterrânea de corredores e shoppings que servem como ponto de encontro da população durante os meses mais frios do inverno, Montréal também tem uma das mais arrojadas – e belas – redes de metrô do planeta. Iniciado em 1966, durante a Expo Mundial que aconteceu na cidade naquele ano, a malha conta com obras de arte espaços para apresentação de música e performances, além de uma estrutura ímpar de facilidades para ciclistas.
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Pyongyang, Coreia do Norte
Os trens são antigos, e a rede conta com apenas 17 estações, mas o metrô da capital norte-coreana – construído em 1969 – reúne algumas estações bastante suntuosas. Assim como a rede de Moscou, a de Pyongyang foi usada como parte da propaganda governamental. Pode não ser moderna, mas certamente tem seu charme retrô.
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Almaty, Cazaquistão
Além de ser a mais jovem do planeta – foi inaugurada em 1º de dezembro de 2011 –, a rede de metrô da maior cidade do Cazaquistão é também uma das mais bonitas. Foram 23 anos de obras, e poucas estações já estão em funcionamento, mas elas representam diferentes estilos, do clássico ao moderno, sempre com o uso de padrões que transmitem elegância, como o vidro e o metal.
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Nova York, EUA
Se as estações de metrô nova-iorquinas não são exatamente um sinônimo de beleza e limpeza, há uma estação – a City Hall Subway Station – que é não apenas bela, mas cheia de história. Ela é a única que preserva o estilo que a rede tinha quando foi inaugurada, na virada do século 19 para o 20. A má notícia é que o local está fechado e inoperante desde 1945 e não é aberto à visitação.

TOP 10: OS MAIS BELOS CASTELOS DO MUNDO

Cenários de batalhas ou de romances, os castelos europeus fazem parte da história – e do imaginário ocidental. Construídas em sua maioria na Idade Média, essas fortificações são hoje alguns dos mais famosos pontos turísticos do Velho Mundo. Listamos, aqui, os 10 mais importantes – e imponentes. Confira!



1. Monte Saint Michel, Manche, França
Construído sobre um monte à beira-mar, o mosteiro só pode ser acessado a pé durante a maré baixa. Sua grandiosidade torna-o um dos pontos turísticos mais famosos do país, com uma freqüência anual de mais de 3,5 milhões de visitantes.
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2. Castelo de Edimburgo, Escócia
Boa parte das batalhas que separaram – e anexaram – a Escócia à Grã-Bretanha aconteceram dentro ou nos arredores dessa fortificação. Tanto assim que a construção, erguida a partir do século 12, é considerada o símbolo nacional escocês.
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3. Castelo Neuschwanstein, próximo a Munique, Alemanha
Esta fortificação foi erguida no século 19, portanto não tem nada de medieval. Mas sua inserção na paisagem é tão encantadora que o palácio se tornou o paradigma dos castelos, graças à Disney, que eternizou sua imagem nos cenários da fábula de Cinderela.
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4. Castelo Glamis, Angus, Escócia
Não é a maior, nem a mais antiga, muito menos a mais importante fortificação do planeta. Mas o Glamis faz parte desta lista por ser o mais malassombrado dos castelos europeus.
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5. Castelo de Windsor, Berkshire, Inglaterra
Com 900 anos de existência, o Castelo de Windsor é a maior e mais antiga residência real do planeta. Ali vive a rainha Elizabeth 2ª e parte de sua notável família.
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6. Castelo Chambord, Loir-et-Cher, França
Residência do rei Luís 14, o castelo Chambord foi erguido no século 16. Atualmente é a mais visitada das construções do vale do Loire.
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7. Hampton Court Palace, Londres
No universo anglo-saxão, a palavra Hampton é sinônimo de luxo. Não é à toa – o Hampton Court Palace, que serviu de residência para o rei Henrique 8º, conta com nada menos do que 1.000 cômodos.
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8. Castelo de Praga, República Tcheca
Símbolo nacional, o castelo de Praga foi erguido a partir do século 9, mas ganhou suas atuais feições somente entre os séculos 14 e 16, quando serviu de cenário para as batalhas de unificação do país.
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9. Castelo de Saint Michel, Cornuália, Inglaterra
Menos famoso do que seu homônimo francês, o Monte Saint Michel inglês também só pode ser acessado quando a maré está baixa. Está localizado no pitoresco vilarejo costeiro de Marazion.
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10. Castelo de Leeds, Kent, Inglaterra
Construída no século 12, a propriedade rural é comumente usada no cinema como locação para residências da aristocracia inglesa.