Faz cinco anos que a conheço
E foi meio que por acaso
De minha janela a vi
Fiquei logo encantado
Estava vestida de um verde lindo
Alguns sobre tons amarelo-limão
Sua beleza era de tamanha formosura
Não tinha como não olhar pra ela não
Certa manhã cruzei com ela em sua calçada
Enchi-me de coragem lhe fiz um gracejo
Um vento forte levantou sua saia
Despertando em mim maliciosos desejos
Sabedora que é dona de meu olhar
Pra me provocar até se mostrou nua...
Braços abertos como me pedir um abraço
E eu louco pra matar essa vontade sua
Dia destes ela lembrou-me Carmem Miranda
Toda enfeitada com mil balangandãs
Adereços de causar inveja em jóias raras
Com a promessa de mudança nas manhãs
Hoje a vi de vestido novo
Toda charmosa com ar de mocinha brejeira
Fiquei pensando...Mas como você é linda
Minha bela e doce... CAJAMANGUEIRA !!!
Bueno 01/09/2011( Observador do cotidiano)
Versos em homenagem a um Pé de Cajamanga, que todos os dias vejo de minha janela...
Essa Cajamangueira está Rua Mariana Junqueira, na calçada do estacionamento Horeb, é cuidada com carinho por eles e pelo Valcir (Aroeira) do Centro Espírita Unificação Kardecista que fica ao lado. Todos os dias recebe água em seu tronco e os presenteia com tudo que acima escrevi.
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