sábado, 28 de julho de 2012

Conheça o parque olímpico de Londres



parque_olimpico (Foto: divulgação)
  Londres será novamente o centro das atenções por conta dos tão esperados Jogos Olímpicos. A cidade, que já passou por essa experiência em 1908 e 1948, está nos preparativos finais para receber os atletas e os milhões de turistas que prometem alterar radicalmente a rotina da capital britânica, principalmente na região leste, em Stratford.
Apesar de os eventos esportivos acontecerem em variados pontos da cidade, o foco, claro, é no Estádio Olímpico e no seu entorno, abrangendo, ao longo de 2,5 km², vila olímpica e diversas arenas esportivas, como o centro aquático de Zaha Hadid e o belíssimo velódromo assinado pelo escritório Hopkins Architects, que foi um dos finalistas do último RIBA Stirling Prize.
O parque olímpico servirá também como um ponto de encontro, passeio e recreação, graças à extensa área de convivência planejada para servir os visitantes não apenas durante os jogos, mas também – e principalmente – após seu término: o legado das Olimpíadas para a cidade e os seus moradores.
Conheça os mais importantes projetos que compõem o parque olímpico e prepare-se para a maratona esportiva que começa dia 27 de julho! (HELOÍSA RIGHETTO)
parque_olimpico (Foto: divulgação)
parque_olimpico (Foto: divulgação)
Estádio Olímpico
Além das modalidades de atletismo, o Estádio Olímpico é palco das tão aguardadas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos. O projeto é assinado pelo estúdio Populous, especializado em construções para fins esportivos, e preza pela sustentabilidade no uso de materiais como o concreto proveniente de resíduos industriais.
Para evitar que pombos façam ninhos, um falcão treinado – batizado de Willow – inspeciona o estádio diariamente. Tem capacidade para 80.000 espectadores, sendo 25.000 assentos permanentes e 55.000 removíveis, graças a um projeto inovador que divide o prédio em camadas.
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parque_olimpico (Foto: divulgação)

parque_olimpico (Foto: divulgação)
Centro aquático
Zaha Hadid participa do legado olímpico londrino com seu belíssimo centro aquático, onde serão disputadas as modalidades da natação, saltos ornamentais e nado sincronizado, além de parte do pentatlo moderno. O destaque do projeto é o teto , que lembra o movimento de uma onda, assim como o o formato de uma arraia. Apenas para os Jogos Olímpicos, o centro aquático vai contar com duas extensões laterais, ampliando a capacidade de 2.500 para 17.500 pessoas.
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parque_olimpico (Foto: divulgação)
Arena de pólo aquático
Projetada pelo estúdio de arquitetura de David Morley, a arena de pólo aquático – adjacente ao centro aquático – começou a ser construída apenas em 2011, mas o andamento das obras está dentro do prazo esperado. Com teto inflável feito de plástico reciclável, o local tem capacidade para 5.000 pessoas e será desmontado após as Olimpíadas
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parque_olimpico (Foto: divulgação)
parque_olimpico (Foto: divulgação)
Velódromo
O velódromo foi a primeira obra do parque olímpico a ser concluída, em fevereiro de 2011, mais de um ano antes do início dos jogos. Seu formato único já rendeu até um apelido entre os londrinos: The Pringle. Projeto dos arquitetos do estúdio Hopkins, o velódromo foi finalista do RIBA Stirling Prize e, assim como todo o parque, sua construção seguiu diversos conceitos sustentáveis, como o uso de madeira certificada e a instalação de um sistema de ventilação 100% natural. A distribuição dos assentos é dividida em dois níveis: 3.500 ao redor da pista e mais 2.500 suspensos. Entre os níveis, uma parede de vidro permite que visitantes do parque tenham um gostinho do que está acontecendo lá dentro.
Ao lado do velódromo fica a pista de BMX, onde, após os Jogos, serão incluídas ainda uma pista de mountain bike e uma ciclovia formando o VeloPark.
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parque_olimpico (Foto: divulgação)

parque_olimpico (Foto: divulgação)
Arena de basquete
Como a arena de pólo aquático, o ginásio de basquete também é temporário. O projeto é resultado da colaboração entre os arquitetos do Wilkinson Eyre e KSS Design e tem capacidade para 12.000 espectadores. Apesar de não ter um design tão icônico quanto o velódromo ou o parque aquático, a arena de basquete (que receberá também as finais do handebol) foi finalizada antes do tempo previsto e dentro do orçamento. Há rumores de que a construção – basicamente uma estrutura envolvida em 20.000 m² de PVC reciclável – será reutilizada nas Olimpíadas do Rio em 2016.
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parque_olimpico (Foto: divulgação)
parque_olimpico (Foto: divulgação)
Arena de handebol
Também chamada de Copper Box (caixa de cobre), a arena é um espaço multifuncional, pois em um curtíssimo tempo terá seu interior transformado para abrigar outros eventos, como esgrima e parte do pentatlo moderno. O projeto do estúdio Make Architects é talvez um dos menos suntuosos do parque olímpico, mas seu interior com assentos multicoloridos e, como diz o nome, o revestimento de cobre na fachada merecem destaques. Tem capacidade para 7.000 assentos, mas será reduzido para 6.000 após os Jogos.
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parque_olimpico (Foto: divulgação)
parque_olimpico (Foto: divulgação)
ArcelorMittal Orbit
A maior obra de arte em área pública da Grã-Bretanha foi criada por Anish Kapoor especialmente para as Olimpíadas de 2012. Esse observatório de aço provocou reações completamente opostas entre os moradores da cidade e os críticos de arte, mas é inegável que sua estética distinta irá atrair as atenções tanto dos visitantes como da imprensa mundial. Seus 115 m de altura irão oferecer uma vista maravilhosa de todo o complexo, tornado o Orbit em um dos ícones dos Jogos Olímpicos de 2012.

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